segunda-feira, 3 de setembro de 2007

União Européia Rio-grandense

Hoje o post vem direto de um lugar Far Far Away. Não é no espaço, não. É na história.
(Sim, companheiros de kawabanga, eu estava mudando o canal em frente à tv agorinha mesmo)

Já falamos sobre construir a vida em outro lugar. Mas... E quem escolhe recomeçar por aqui?

O Rio Grade do Sul nos dá oportunidades extraordinárias de fazer um tour por inúmeros países europeus, sem andar/gastar tanto.
Podemos ir do pedaço de Itália no Vale dos Vinhedos, a Hamburgo do Vale do Rio dos Sinos em pouquíssimo tempo. As estâncias do pampa fazem qualquer um voltar apaixonado por cavalos e mandando ver no portuñol. Isso sem falar da arquitetura lusitana que, procurando, ainda se encontra pelas ruas de Porto Alegre.

Que tal uma voltinha pelas chamadas línguas minoritárias? É aquele dialeto que provavelmente seus avós falam entre eles. Tem até classificação, acredita?

Essa veio lá do Wikipedia:

"Considerável parte do povo gaúcho, em geral os descendentes de imigrantes alemães e italianos, dentre outros, também falam os seguintes idiomas:
- Riograndenser Hunsrükisch (um idioma regional sul-brasileiro falado aí desde há quase dois séculos pela maioria dos teuto-brasileiros no Rio Grande do Sul) também conhecido como Alemão Hunsrückisch. Hoje o número de falantes é de pelo menos um ou dois milhões, de acordo com as estimativas mais aceitas por especialistas.
- Plattdietch ou plattdüütsch, que é uma junção dos dialetos do baixo-alemão em uma só língua (falado em partes dos Países Baixos, sul da Dinamarca, norte da Alemanha e noroeste da Polônia, com a sua existência lingüística reconhecida oficialmente pela União Européia) ao qual pertence o dialeto Pomerano falado em várias regiões do sul do Brasil, na pequenina vila Dona Otília, localizada no município de Roque Gonzales, Rio Grande do Sul e na cidade vizinha de Blumenau, Pomerode, no Estado vizinho de Santa Catarina;
- Talian (versão sul-brasileira do vêneto) falado principalmente na região de Caxias do Sul, Bento Gonçalves e outras cidades e lugarejos da região italiana do Rio Grande do Sul;
- Castelhano, sem deixar de mencionar o "portunhol" muito falado nas regiões fronteiriças do Brasil com a Argentina e Uruguai, Paraguai etc.);
- Outras línguas, finalmente, em menor escala, ainda existem vários outros núcleos de idiomas e dialetos no Rio Grande do Sul (por exemplo: polaco, lituano, árabe ou iídiche) "
(http://pt.wikipedia.org/wiki/Rio_Grande_do_Sul#Imigrantes_alem.C3.A3es)

domingo, 2 de setembro de 2007

Viajando na Usina


A RBS está completando 50 anos e para comemorar está promovendo uma exposição interativa na Usina do Gasômetro. Como, segundo o Cristiano, blogs são em grande parte para auto-promoção, aqui faço a minha. Estou trabalhando nessa exposição, juntamente com nosso estimado colega de "Pernas Abertas" Alexandre Lucchese, como "facilitador" (é eu sei, bem sugestivo esse nome).
Enfim, volta e meia falamos sobre viajar para outros lugares, mas nunca temos "tempo" para isso, não que dinheiro seja problema. Então, uma ótima opção é esta exposição: uma viagem pelos últimos 50 anos de comunicação. Poder ver seu time ser campeão, mortes e tragédias que abalaram o Brasil e o mundo, mas principalmente, ver o Lasier tomando choque (em uma tela maior do que as de cinema).
Agora sem puxar a sardinha para o lado da RBS, realmente vale a pena conferir. Mais do que uma aula de história é também uma experiência incrível.

Se quiserem mais informações entrem no site do evento:
http://www.noar50anosdevida.com.br/

Só pra deixar claro: não estou recebendo nada para fazer esse marketing aqui.
Um abraço a todos e espero vocês lá na Usina.