quarta-feira, 16 de julho de 2008

quinta-feira, 29 de novembro de 2007

Adeus!

Não poderia ser um dia melhor para eu escrever sobre justamente o oposto do que normalmente estou acostumado a escrever: em vez de pessoas, a ausência delas. Este será o último post de nosso humilde blog.

Falar sobre quais pessoas?

Falar sobre a falta das pessoas. Das incríveis pessoas que eu conheci enquanto estava trabalhando na exposição de 50 da RBS, na Usina do Gasômetro. Colegas facilitadores sensacionais, oriundos de diversas universidades do Rio Grande do Sul; coordenadores que, embora uma briguinha ou outra, sempre nos apoiaram no nosso trabalho e, finalmente, os mais de 350 mil visitantes da mostra. É óbvio que não conheci todos, mas sinto falta de, a cada momento, conhecer pessoas novas, de lugares diferentes, com sotaques diferentes, com histórias de vida diferentes. Foi, sem dúvida, um aprendizado incrível, um conhecimento incrível.
As aulas também estão acabando (Aleluia!). Bem, na verdade, não é bem assim. Os poucos dias que fiquei em casa, coçando meu BRAÇO, foi um tédio total. Me senti em final de domingo assistindo ao Faustão.
Por fim, o Viajantes RS também vai chegando ao seu final. Este que desde o início careceu de pessoas. Pessoas que comentassem os posts, pessoas criativas (que escrevessem coisas mais interessantes para vocês), pessoas determinadas a fazer coisas novas (embora houvesse o impessílio da falta de tempo). Mas já fico com saudades do blog, de me sentar em frente ao computador e metralhar vocês (ou a mim mesmo) com besteiras aleatórias. Talvez essa experiência tenha servido como forma de auto-conhecimento, na qual a única PESSOA que eu conheci melhor foi eu mesmo.

Um abraço a todos.
E até a próxima vez em que nos cruzarmos pelo RS.

quarta-feira, 28 de novembro de 2007

Land Down Under

O lugar é muito legal. A comida é gostosa, diferente...e bem apimentada. O preço é super salgado. Mas vale muito a pena ir – nem que seja só para conhecer. O tema de hoje é o Outback Steakhouse, um restaurante australiano presente em 22 países. São 800 lojas só nos Estados Unidos, mais 120 em outros. No Brasil, fora do eixo Rio-São Paulo, só em Brasília e em Porto Alegre. Ainda bem que não ficamos de fora.

As opções do cardápio são muitas. De aperitivo (ou melhor, Appetizers), o mais pedido é a Blooming Onion, uma cebola gigante frita, em formato de flor (mas vá com calma, porque essa tem muuuita pimenta). As Aussie Cheese Fries também são interessantes: batatas fritas cobertas com queijo derretido e bacon, servidas com molho Ranch. Como prato principal, minha sugestão são duas (e o legal é que são grandes, dá para dividir). A primeira é uma costelinha de porco defumada e grelhada, servida com molho Barbecue e Cinnamon Apples (pedaços de maçã com canela): são as Ribs on the Barbie. A segunda são os Chicken Fingers Jumbo, pedaços de frango empanado, com molho Honey Mustard e batatas fritas. As sobremesas também são ótimas - e o bom é que aí você nem precisa se preocupar com a pimenta. Cinnamon Oblivion é a mais conhecida: sorvete de creme com nozes caramelizadas, Cinnamon Apples, cinnamon croutons, calda de caramelo e chantilly. Para os que adoram doce, que tal o Chocolate Thunder from Down Under? É um brownie com sorvete de creme, coberto com calda de chocolate, chantilly e raspas de chocolate. Essas são algumas sugestões, mas ainda tem massas, peixes e saladas, além de um cardápio especial para as crianças.

Um dos atrativos da casa é a decoração. O ambiente é todo decorado como se fosse uma casa australiana dos anos 50; bem diferente de tudo o que vemos por aqui. O Outback fica no Shopping Iguatemi. E, como o restaurante não trabalha com reservas e está sempre bem cheio, aconselho chegar mais cedo. Para os que precisam ficar esperando mesa, o legal é receber uma espécie de pager que vibra e começa a ascender um monte de luzinhas quando é a sua vez de entrar. Ah! Já ia esquecendo de dizer que o seu refrigerante você só pede uma vez, e não paga mais pelo refil, podendo repetir quantas vezes quiser!

domingo, 25 de novembro de 2007

Agenda da Semana

26/11 a 02/12


Em semana de final de semestre e grana curta, o negócio é aproveitar as atrações da nossa querida universidade!


Para quem gosta de música clássica, o Departamento de Música traz várias opções para encerrar o mês de novembro. Confira a programação:

26 de novembro, segunda-feira, 17h30min: primeira edição do Sarau no IA, com apresentação de obras de Franz Schubert, Felix Mendelssohn-Bartholdy, Johann Baptiste Cramer e Muzio Clementi, interpretadas por Cláudia Amaral, Solon Santana Manica, Bernadete de Deus e Augusto Corralo, alunos do Departamento de Música.19h: Recital em Piano de Lucas Krüger Noronha. Orientação: Professor Ney Fialkow. 20h30min: Recital de Graduação em Piano de Frederico Bezerra . Orientação: Professor André Loss.

27 de novembro, terça-feira, 18h: Recital de Meio de Curso em Flauta Tranversal de Luiz Fernando Junior. Orientação: Professor Leonardo Winter. No programa, obras de Telemann, Beethoven, Fauré e Radamés Gnattali. Participam do recital os seguintes músicos: Dunia Elias (piano), Isabel Wiebke (viola), Vinícius Nogueira (violino), Ana Carolina Bueno, Fabiana Magrinelli e Vinícius Prates (flauta transversal).20h30min: Recital de Meio de Curso em Piano de Érico Bezerra. Orientação: Professor Ney Fialkow.

28 de novembro, quarta-feira, 20h30min: Recital da Classe de Canto e Laboratório de Execução Vocal. Orientação: Professora Caroline Abreu.

29 de novembro, quinta-feira, 12h30min: Segunda edição do Sarau no IA . Programa e participantes desta edição ainda não informados.20h: Recital de Meio de Curso em Piano de Luís Fernando Rayo. Orientação: Professor Ney Fialkow.

30 de novembro, sexta-feira, 12h30min: Recital de Graduação em Violão de Andres Vega Solana. Orientação: Professora Flávia Domingues Alves.18h: Recital de Meio de Curso em Viola de Caroline Argenta. Orientação: Professora Hella Frank.20h: Recital de Graduação em Contrabaixo de Claudia Silva do Amaral. Orientação: Professor Luciano Dalmolin.

O que: Recitais no Instituto de Artes
Quando: De 26 a 30 de novembro
Onde: Auditorium Tasso Corrêa do IA (Rua Senhor dos Passos, 248 - térreo)
Quanto: Entrada franca
Informações: 3308 4325 ou no site: http://www.extensao.musica.ufrgs.br/



Cinema
Filmes inspirados em clássico do terror?!
Obras cinematográficas inspiradas em romances escritos originalmente em língua inglesa são analisadas no Ciclo de Filmes: Romance Anglo-Americano. Coordenada por pós-graduandos e professores do Instituto de Letras, a ação de extensão possui entrada franca e é realizada na Sala Redenção. Na próxima terça-feira, dia 27, serão apresentados dois filmes baseados no clássico Frankenstein, de Mary Shelley: Frankweenie , de Tim Burton, e Frankenstein , de James Whale.
O que: Frankweenie (Ficção/Comédia, 29 min, EUA, 1984) e Frankenstein (Terror, 71 min, EUA, 1931)
Quando: 27/11 – terça-feira, 13h30 min
Onde: Sala Redenção (Av. Paulo Gama, 110 – Campus Centro)
Quanto: Entrada franca
Informações: 3308 4022 ou no site: http://www.museu.ufrgs.br/

----------PARE------------

Se você quer manter o suspense em 100%, não siga a leitura.
Para quem não quer nem saber do assunto, o mesmo conselho.
Quem quiser saber mais ou menos o que se passa em cada filme, vale conferir as sinopses:

Frankweenie:Victor é um menino apaixonado por filmes de terror e por seu cachorrinho Spark. O cãozinho, entretanto, é atropelado por um carro e morre. Victor fica muito triste, mas após uma aula de biologia resolve ressuscitar Spark. Ele procura livros sobre o assunto e encontra um que conta a história de Frankenstein, resolvendo dar vida ao seu animal de estimação da mesma maneira como acontece no romance de Mary Shelley.

Frankenstein:O jovem cientista Henry Frankenstein é obcecado pela idéia de criar vida artificialmente. Auxiliado por um anão corcunda, ele rouba cadáveres no cemitério para construir sua criatura. Refugiado em uma torre abandonada, o cientista da vida ao monstro aproveitando a energia elétrica de uma tempestade. O cérebro furtado da Faculdade de Medicina de Goldstadt, entretanto, pertence a um criminoso, conferindo um comportamento agressivo à criatura.


Mais cinema
Cenas do ensino brasileiro
O Ciclo de Cinema e Educação, realizado pela Faculdade de Educação, exibirá na próxima terça-feira, dia 27, o documentário brasileiro Pro dia nascer feliz , vencedor do Prêmio Especial do Júri no Festival de Gramado de 2006. A sessão será realizada na Sala Redenção, às 18h30 min, com entrada franca.

O que: Pro dia nascer feliz (Documentário, 88 min, Brasil, 2006)
Quando: 27/11 – terça-feira, 18h30min
Onde: Sala Redenção (Av. Paulo Gama, 110 – Campus Centro)
Quanto: Entrada franca
Informações: 3308 4022 ou no site: http://www.museu.ufrgs.br/

Sinopse
Pro dia nascer feliz: A realidade escolar brasileira é mostrada neste documentário dirigido por João Jardim. Através de entrevistas com estudantes e professores de escolas públicas e particulares de três estados do país, os medos, as inquietações, os preconceitos e as desigualdades presentes no ensino são apresentados ao público. O resultado final revela cenas de violência, esperança e precariedade, independente da classe social do adolescente.

quinta-feira, 22 de novembro de 2007

Mochilão

Esses dias estava conversando com uns amigos meus sobre o blog e sobre viagem. Cada um estava dizendo seus planos de viajar: um vai pra Inglaterra, outro Nova Zelândia, Espanha, enfim. Depois disso fiquei pensando com meus botões sobre como as pessoas querem sempre ir o mais longe possível, mas esquecem que os passos têm que ser do tamanho das pernas. Por que eu quero conhecer a Inglaterra, se eu nem conheço o Brasil direito, aliás nem meu Estado?
Isso me lembra uma outra conversa com outro amigo meu sobre como deve ser "massa" fazer um mochilão pelo Rio Grande. Não é apenas para conhecer lugares,mas também para conhecer pessoas, culturas de diversos povos [vocês já estavam se perguntando por que eu estava falando disso em um dia em que devemos falar sobre PESSOAS]. Nós já até estávamos "viajando" em conhecer várias tribos indígenas do Estado e etc. O foda é conseguir grana pra bancar essa viagem; é aí que aparece outra grande idéia: por que não fazer um mochilão pela minha cidade (no meu caso, Porto Alegre), ou melhor pela minha rua. Você conhece todas as pessoas da sua rua? (se você morar na Protásio, eu te perdoo) - olha quanta gente diferente passa todos os dias por aqui.
Feito então. Resolvi fazer um mochilão modesto pela minha rua. Dá uma olhada nas fotos dessa brilhante aventura.

Christian






E eu que pensava que esse orelhão não funcionava








Super na esquina






Nem todas as fotos precisam de legenda






A linguagem desse povo






A educação desse povo






O culpado?






Miau da Cabral






Placa






Seu Lauro, o "cara da locadora"






Agora é a sua vez!

quarta-feira, 21 de novembro de 2007

Dois hambúrgueres, alface, queijo, molho especial...



O post de hoje é para aqueles que não abrem mão de umas boas calorias. Boas e muitas, diga-se de passagem. E também para aqueles que não se importam em adquirir um pouco de colesterol, triglicerídios ou uma gordurinha localizada de vem em quando. Os que carecem de tempo então, vão adorar: as redes de fast food estão cada vez mais presentes no Rio Grande do Sul.

Hoje, as opções são muitas. Do hambúrguer clássico à comida árabe, estes tipo de restaurante tem crescido muito no Estado e em todo o mundo. A primeira loja do McDonald’s, por exemplo, foi inaugurada em 1955 no estado americano de Illinois (a primeira filial brasileira veio em só em 1979). Hoje, já são 31,8 mil restaurantes em 118 países. O Burger King, segunda maior cadeia de fast food do mundo, está presente em 65 países, desde 1954. Os hambúrgueres normalmente vêm acompanhados de batatas fritas e refrigerante, mas os acompanhamentos podem variar. Nuggets, batatas sorriso e anéis de cebola são alguns exemplos que eu conheço. O refrigerante também não precisa ser, necessariamente, refrigerante. Eu já vi suco de limão, de laranja, de uva, milk shake, água mineral e até água de coco! Para os adeptos de uma vida mais saudável, opções de saladinhas com molhos variados. E de sobremesa, que tal um sorvetinho? Casquinha simples, com cobertura de chocolate, sundae, misturado com confeitos, paçoquinha ou em forma de torta. Ou ainda as famosas tortinhas fritas de-li-ci-o-sas de banana ou maçã.

Contando apenas quatro das maiores redes do tipo com lojas no Brasil (McDonald's, Bob's, Burger King e Subway), são ao todo 41 restaurantes no Rio Grande do Sul (desses, 28 só da turma do Ronald McDonald). A maioria está concentrada na Capital, mas elas também aparecem bastante no interior. A distribuição fica assim: McDonald's - Porto Alegre (18), Canoas (02), Caxias do Sul (02), Cachoeirinha (01), Novo Hamburgo (01), Passo Fundo (01), Pelotas (01), Santa Maria (01) e São Leopoldo (01). Bob's – Porto Alegre (05), Canoas (02) e Caxias do Sul (01). Burger King – Porto Alegre (01). Subway – Porto alegre (04). E tem para todos os gostos. Eu, particularmente, fico com o clássico: McDonald's. Para falar a verdade, fico um pouco na dúvida, porque o Burger King é muito bom e tem sanduíches diferentes (e refil grátis de refri!). Mas, como ainda é novidade por aqui, acredito que minha euforia esteja ligada a isso. Bom, não importa. O fato é que eu não resisto e confesso: adoro fast food.

terça-feira, 20 de novembro de 2007

A menina que roubava vidas


Nesta semana estou viajando pela Alemanha nazista. Pelas palavras de Markus Zusak.

Em "A menina que roubava livros", a Morte (sim, ela mesma!) narra maestralmente alguns anos da vida da menina Liesel. Mais precisamente na cidade de Molching, próximo a Munique, nos anos 1939 a 1943. A ceifadora de almas e a garota se encontram algumas vezes, numa época em que esta dedicava-se à leitura em meio ao medo, enquanto aquela trabalhava arduamente nas visitas aos campos de concentração e bombardeios.

Liesel descobre a cidade acompanhada do leitor e daquela-que-ninguém-quer-encontrar. A magia da sua rua pobre, das casas que visita junto à mãe lavadeira, as fazendas nos arredores da cidade, o rio, a magia do acordeão de seu pai, a biblioteca de onde leva sorrateiramente alguns exemplares, a leitura no porão escuro ao som dos bombardeios.

O título também é uma boa oportunidade para aprender como se diz em alemão aquelas palavras que os alunos adorariam aprender, mas que os professores de línguas não gostam muito de ensinar: palavrões e xingamentos variados, que, além de serem usados como xingamentos, mesmo, também assumem o tom de apelido carinhoso. Na língua original, fazem

muito mais sentido. Relembram o leitor de onde ele está, e quem comanda a narrativa.

Um dia todos irão conhecê-la. Mas ter sua história narrada por ela é para poucos.

Tem que valer a pena.

segunda-feira, 19 de novembro de 2007

Agenda - 19/11 a 25/11

Shows

Rita Lee
A veteranta do rock nacional Rita Lee apresenta o show Biograffiti.
Onde: Teatro do Bourbon Country (Avenida Túlio de Rose, 100 - Passo D'Areia - Porto Alegre)
Quando: 24/11 e 25/11/2007 - Sábado, às 21h; Domingo, às 18h
Quanto: Platéia Baixa R$ 140. Platéia Alta R$ 110[ESGOTADOS]. Camarote R$ 170. Mezanino R$ 90 [ESGOTADOS]. Galeria R$ 70 [ESGOTADOS]
Onde Comprar: Shopping Bourbon Country, 2º piso e Telentrega Opus 8401-0555

Teatro

A Salamanca do Jarau
Nesta montagem, inspirada livremente no conto homônimo de João Simões Lopes Neto, o cenógrafo e diretor teatral Alexandre Fávero utiliza a projeção das luzes e sombras para guiar um personagem: o gaúcho Blau Nunes। Na total escuridão, o público acompanha o intrincado destino deste vaqueano que enfrenta os mistérios da gruta encantada do Cerro doJarau em nome do amor por uma princesa moura. O espetáculo utiliza recursos audiovisuais, unindo com criatividade a tecnologia experimental, a força da trilha sonora original, composta por Bebeto Alves, e os efeitos visuais do "cinema de sombras".
Onde: Teatro Renascença (Avenida Érico Veríssimo, 307 - Menino Deus - Porto Alegre)
Quando: De 9/11 a 9/12/2007 - Sexta e sábado, às 21h; Domingo, às 20h
Quanto: R$ 15. Descontos: Estudantes (R$ 7), Classe artística (R$ 7), Idosos (R$ 7)

Rádio Esmeralda
O espetáculo é uma comédia-musical, na qual as atrizes e cantoras Adriana Marques e Simone Rasslan apresentam o programa Amor de Parceria, da Rádio Esmeralda AM. Elas encarnam as personagens Cat Milleidy e Erothyldes Malta, locutoras que recebem telefonemas fictícios e reais. Para isso, quando os bilheteiros vendem os ingressos, aproveitam para pegar os números dos celulares do público que entra e pedem que ninguém desligue os celulares. Durante o programa, as radialistas ainda aprsentam uma radionovela e um comercial fúnebre, marcados pelo bom humor.
Onde: Teatro da AMRIGS (Avenida Ipiranga, 5311 - Azenha - Porto Alegre)
Quando: De 09/11 a 25/11 - Sexta e sábado, às 21h; Domingo, às 20h
Quanto: R$ 20 Descontos: Clube do Assinante ZH (R$ 16), Estudantes (R$ 16), Sócios (Da AMRIGS, R$ 10), Idosos (R$ 10)

Festa

Ocidente Up
A balada de sexta do Ocidente tem o som do DJ Jairo, tocando o melhor do electro, house e pop.
Onde: Ocidente (Avenida Osvaldo Aranha, 960 - Bom Fim - Porto Alegre)
Quando: De 16/11 a 23/11 - Sexta, às 22h
Quanto: Ingresso a R$ 15 com direito a uma cerveja

Cinema
Estréias da semana:
Crimes de Autor
Mestre Bimba
Deu a Louca na Cinderela
O Magnata
No Calor do Verão
Os Donos da Noite
Fora do Jogo

quarta-feira, 14 de novembro de 2007

Vale dos Vinhedos


Quem gosta de vinho, sucos de uva e afins não pode deixar de conhecer o Vale dos Vinhedos, em Bento Gonçalves. Quem gosta e ainda mora no Rio Grande do Sul então, não tem desculpa. Subindo a serra gaúcha pode-se encontrar uma região que concentra algumas das melhores vinícolas do Brasil.

Os visitantes podem ver o trabalho nas vinícolas, dos grandes produtores às pequenas propriedades rurais, normalmente administradas por famílias. A colheita da uva e a produção do vinho e do suco podem ser acompanhadas, seguidas de uma sessão de degustação. Os vinhos produzidos ali, inclusive, são os únicos do país a receberem o Selo de Indicação de Procedência, que garante a qualidade do produto. Já o cenário poderia fazer parte de um filme (e fez, na produção brasieira O Quatrilho, de 1994, filmada na região e que concorreu ao Oscar de Melhor Filme Estrangeiro). Os vales, montanhas e os enormes parreirais garantem a beleza da viagem.


Mas nem só de bebidas vive o Vale dos Vinhedos. Como a região foi colonizada por italianos, que chegaram ali em 1875, a culinária típica da Itália é a predominante. Massas, polenta, galeto e queijos são apenas alguns exemplos das delícias. Quem passa por lá pode aproveitar também para comprar outros produtos coloniais como massas caseiras, bolachas, queijos e salames, tudo feito pelas famílias locais. Além das tradições culinárias, a região também reflete a cultura italiana em outros aspectos. É o caso da arquitetura das casas e igrejas, da religião, do dialeto vêneto e da própria produção de vinho. Para quem quiser mais informações, o Vale dos Vinhedos tem um site oficial. É o www.valedosvinhedos.com.br

terça-feira, 13 de novembro de 2007

Será que vai chover?

Dia desses - ou melhor, mês passado - esperando que eu saísse da aula, meu namorado resolveu dar uma passada na biblioteca, para conferir as novidades. Sim! ainda há fabicanos que vão à biblioteca para saber de novidades!
Mexendo nas prateleiras de literatura, encontrou um livro que depois veio me dizer que era superbacana. É o Traçando New York, uma baita parceria entre o Luis Fernando Verissimo e o Joaquim da Fonseca, nas ilustrações. Teve até um dia em que ele me levou à biblioteca, pra mostrar o livro que leu por lá mesmo, sem retirar nem levar pra casa.
Na semana passada, naquela minha visita à feira ainda antes da sua inauguração oficial, encontramos em um balaio não apenas o já famoso livro, mas também outros três com o mesmo tema, formando uma interessante coleção. Voltei pra casa pensando em comprar de presente o meu excelentíssimo, já que não tinha lido mais do que duas ilustrações do Fonseca, enquanto ele quase sabida decor o livro.
Dois dias depois, meus planos foram atropelados pela mãe dele, que mesmo sem saber da novela New York, viu os livros na feira, achou interessante e comprou a coleção inteira logo de uma vez.
Agora, além de New York, vou poder traçar Roma, Paris e Madrid. Totalmente de graça.
Mas, por enquanto, estou em Nova York. Mais precisamente, na redondezas do Central Park. Esse primeiro volume, que depois descobri, originou a série, descreve a cidade e as pessoas a partir de situações cotidianas, no melhor estilo Verissimo.
Como os autores moraram durante um período na cidade, conseguem fazer uma desconstrução descontraída do modo novaiorquino de viver, sem aquele vício todo do olhar-de-turista. Merece destaque a crônica Os Tempos, em que uma das mais importantes paranóias norte-americanas é revelada. Pasmem: pela previsão do tempo.
Parando pra pensar, até que tem lógica. Não deve ser à toa que lá os weathermen transformam-se em verdadeiras celebridades, e que nos seriados, sempre há alguma referência à previsão do tempo.
Para Verissimo, o imprevisto chega a ser uma fobia nacional:
Só o que diferencia esse cenário de uma operação de guerra real é que aqui, em vez de um vocabulário de crise, ouve-se aquela agradável informalidade com que os americanos tratam tudo, até os furacões.